Um viajante numa noite de inverno deparou com uma hospedagem em meio a um lugar ermo, mas de aspecto extremamente agradável e aconchegante, com lareira acesa, cujas fagulhas aqueciam e iluminavam o pequeno ambiente, com tapetes que forravam o chão, entremeados por uma cadeira de balanço e várias almofadas, deixando no ar uma atmosfera de repouso e tranquilidade, onde o viajante só de passar os olhos pelo local, emudece e fica em êxtase.
Adentra imediatamente, fecha a porta, localiza algo que possa satisfazer seu voraz apetite e degusta-o, toma de um livro amarelecido, esquecido sobre uma mesinha e, aproveita a oportunidade surgida em sua fatigante vida, deita-se entre as almofadas começa a leitura e põe-se a imaginar no "regaço" da mulher amada, fecha os olhos e adormece, como se não houvesse mais o amanhã.
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
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